Recorde Feminino 2023

O recorde feminino brasileiro e sul-americano de paraquedismo na modalidade “formação em queda livre” foi batido, em março de 2023, em Boituva (SP) e com direito a dobradinha.

O PRIMEIRO RECORDE

Pela primeira vez, em um salto coletivo, 37 atletas formaram uma figura no céu durante o salto. Um vídeo registrou o momento em que as atletas saltam da aeronave e, na sequência, se juntam no ar (veja no final do artigo).

O recorde foi alcançado no segundo dia de tentativas e no terceiro salto do dia, 6 de março de 2023, para uma tentativa de recorde já foi considerado rápido, mostrando como elas estavam preparadas.

Reunidas no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) desde o dia 5 de março, quando começaram a tentar bater o recorde de 2014. Na época, 34 atletas participaram do salto. Realizado na semana em que o Dia Internacional da Mulher é celebrado, em 8 de março, teve ainda como objetivo representar a força feminina e atrair mais mulheres ao esporte.

“É emocionante participar de tudo isso. O paraquedismo mostra o quanto a mulher é corajosa , dedicada e focada em atingir os objetos. A mulher tem uma disciplina única, assim como o paraquedismo”, afirmou uma das paraquedista recordista, Evelin Cardoso.
Formação 37-Way

Com um equipe formada por quase 60 atletas, na manhã da terça-feira, 7 de março, o grupo voltou ao Centro Nacional de Paraquedismo para tentar superar o próprio recorde. Dessa vez, com 48 atletas no ar. Beatriz Ohno, uma das idealizadoras do projeto, ressaltou que as expectativas eram altas devido ao intenso treinamento do grupo.

“Temos 60 atletas disponíveis pra gente trabalhar. (…) Minha expectativa é muito alta, como eu venho treinando essas atletas ao longo deste tempo, eu sei da evolução delas, sei do potencial e da capacidade delas”.

O SEGUNDO RECORDE

Após bater o recorde feminino brasileiro e sul-americano de paraquedismo na modalidade “formação em queda livre” com 37 mulheres, o grupo de paraquedistas aumentou o nível e realizou outro salto coletivo com 48 paraquedistas formando uma figura no céu.

As atletas saltaram no início da manhã de terça-feira, 7 de março, se o recorde de 37-way levou apenas 3 saltos para ser alcançado e já foi uma marca impressionante, o 48-way foi ainda mais incrível, já na primeira tentativa o objetivo foi alcançado mostrando mais uma vez a garra e determinação das mulheres paraquedista.

O recorde apenas foi validado no fim da noite pelos juízes, mas a certeza já tinha tomado conta de todas, bastou apenas aguardar e comemorar.

Formação 48-Way

Superando as expectativas, o grupo saltou com 14 atletas a mais, em relação ao recorde obtido há nove anos. A paraquedista Evelin Cardoso, que participou do salto, relata as emoções após cumprir a missão.

“Quase inacreditável. Foi uma conexão incrível. É muito difícil elevar uma média assim”, destaca Evelin.

Se já não bastasse esses dois recordes, as atletas ainda bateram mais dois recordes extras que não estavam nos planos iniciais. O recorde brasileiro sequencial feminino e o recorde brasileiro hibrido feminino. Simplesmente incrível.

DEDICAÇÃO

Desde julho de 2021, as paraquedistas, vindas de diferentes estados do Brasil e de países da América do Sul, têm treinado em encontros bimestrais na escola de paraquedismo de Piracicaba (SP).

Os treinamentos foram organizados por uma equipe de sete paraquedistas brasileiras, com experiência e participação em outros recordes brasileiros, sul-americanos e mundiais.

VÍDEOS

Veja como foi os dois saltos do recorde, 37-way e 48-way. Você pode acompanhar mais de como foi esses dias memoráveis no paraquedismo brasileiro no Instagram @recordefeminino_paraquedismo e na @batoquefilmes que fez toda a cobertura do evento.


REFERÊNCIAS:

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